As irmãs Gonçalves estavam devastadas quando entraram na sala de interrogatório, carregando o retrato do pai com as mãos trémulas. O momento tornou-se ainda mais marcante quando se ajoelharam perante o altar improvisado e imploraram que a verdade fosse finalmente revelada às autoridades.

A filha mais nova, dominada pela emoção, gritou para a mãe que deixasse de esconder detalhes importantes. As palavras partiram o silêncio como uma lâmina afiada, revelando a profundidade do sofrimento familiar acumulado nos bastidores. O ambiente ficou completamente suspenso.

As câmaras registaram cada expressão, cada lágrima e cada gesto das jovens. Quando se viraram para a polícia e disseram as quinze palavras que chocaram o país, tornou-se evidente que a investigação entraria numa nova fase inesperada e extremamente sensível.

O dispositivo portátil de Almeno Gonçalves foi ligado pela primeira vez em ambiente policial diante da família. A pen drive contendo gravações inéditas, mensagens privadas e notas detalhadas sobre conflitos familiares começou a revelar um enredo que poucos imaginavam.
O investigador principal pausou as gravações repetidamente para confirmar datas, vozes e possíveis testemunhos ocultos. A tensão aumentava a cada segundo, com a família completamente paralisada diante de revelações que nunca tinham sido destinadas ao público. Era um momento difícil.
Rita Salema, emocionada e visivelmente abalada, reconheceu que parte das informações contidas na pen drive tinha sido escondida durante meses. A sua hesitação inicial só aumentou a curiosidade dos agentes, que exigiam respostas objetivas e imediatas sobre o conteúdo.
A filha mais velha aproximou-se da mesa e descreveu o dia em que encontrou o portátil escondido no armário. Acreditava na altura que se tratava apenas de memórias pessoais, mas rapidamente percebeu que havia algo mais profundo e perturbador.
Novas gravações surgiram, incluindo mensagens de voz deixadas por Almeno em momentos de fragilidade emocional. Cada mensagem parecia direcionada à família, como se ele soubesse que um dia seria necessário explicar tensões ou decisões tomadas nos últimos meses.
A polícia, surpreendida pela riqueza de detalhes, interrompeu a reprodução para consultar procedimentos adequados. O conteúdo incluía nomes, datas, conflitos internos, suspeitas e pressentimentos que Almeno registara cuidadosamente, provavelmente sem intenção de publicação.
Rita foi chamada a explicar o contexto das mensagens mais sensíveis. A sua voz tremia ao reconhecer que algumas discussões familiares nunca tinham sido tornadas públicas, apesar de terem desempenhado um papel importante no comportamento recente de Almeno.
As irmãs Gonçalves continuavam profundamente emocionadas, abraçando-se uma à outra enquanto as revelações se desenrolavam. A sua dor tornava-se evidente e representava uma peça essencial na compreensão do impacto psicológico vivido pela família.
Os investigadores concluíram que as notas de Almeno não eram apenas desabafos pessoais, mas indícios claros de preocupações. Estes detalhes abriram novas linhas de investigação que antes tinham sido consideradas improváveis ou simplesmente descartadas.
Familiares mais distantes foram chamados para confirmar factos mencionados nas gravações. A complexidade emocional da situação tornou necessário verificar cada detalhe, garantindo que nenhuma informação seria interpretada de forma incorreta.
As redes sociais rapidamente começaram a reagir à notícia de que as filhas tinham entregado novos materiais críticos para a investigação. O público mostrou-se dividido entre apoio e surpresa, criando um ambiente de debate intenso online.
Especialistas em comportamentos familiares e situações de tensão analisaram o caso em direto nos media. Muitos destacaram a coragem das jovens e a importância de não esconder informações que possam influenciar investigações oficiais.
A decisão da polícia portuguesa deixou o país completamente em choque. Os investigadores anunciaram que abririam uma nova fase na investigação, focada exclusivamente no conteúdo digital entregue pelas filhas e nos testemunhos emocionais recolhidos.
As gravações seriam submetidas a análises periciais profundas, incluindo reconhecimento de voz e cruzamento de dados. Este passo tornava claro que as notas deixadas por Almeno tinham relevância maior do que inicialmente se imaginava.
Rita Salema pediu privacidade, mas afirmou que colaboraria completamente com as autoridades. A responsabilidade emocional de lidar com as filhas, ao mesmo tempo que revive conflitos, tornou-se uma enorme carga psicológica para a ex-mulher.
As irmãs Gonçalves insistiram que não podiam continuar a viver com dúvidas. Acreditavam que o pai tinha deixado sinais intencionais, e queriam garantir que nada seria negligenciado, mesmo que isso significasse enfrentar verdades difíceis.
A polícia reforçou que a decisão inesperada tomada seria explicada apenas após análise total do material. Este posicionamento aumentou ainda mais a ansiedade pública e alimentou especulações sobre possíveis novas descobertas.
Fãs, amigos e antigos colegas de Almeno expressaram tristeza nas redes sociais. Muitos reconheceram que, apesar do drama familiar, Almeno continuava a ser lembrado como um artista talentoso e um homem que deixou um legado forte no meio artístico português.
Reportagens televisivas continuaram a acompanhar cada novo desenvolvimento, destacando a intensidade emocional que envolvia a família. As imagens da sala de interrogatório tornaram-se virais, com centenas de milhares de visualizações em poucas horas.
A história ganhou proporções nacionais, transformando-se numa discussão sobre família, verdade e coragem. A atitude das filhas foi amplamente elogiada por especialistas, que consideraram o gesto uma demonstração extraordinária de maturidade emocional.
Agora, a investigação segue com uma nova perspetiva, baseada em provas inéditas e testemunhos dramáticos. Portugal aguarda ansiosamente as conclusões, enquanto a família continua a lidar com a dor e as consequências emocionais devastadoras da situação.