💥 «INVESTIGAÇÃO ENCERRADA!» – PJ de Santarém celebra vitória histórica no caso Susana Gravato: filho de 12 anos confessa tudo em lágrimas e pede perdão à mãe morta

Por Ana Luísa Mendes, Almeirim – 30 novembro 2025 – 11h07
Acabou. Às 10h47 desta manhã, a Polícia Judiciária de Santarém anunciou oficialmente o encerramento do caso mais mediático e doloroso de 2025: a morte de Susana Gravato, 36 anos, assassinada com 37 facadas a 14 de outubro após ser empurrada da escada.
O autor? Tomás Gravato, 12 anos, o próprio filho mais velho da vítima.
Numa sala de interrogatório do Centro Educativo Padre António Oliveira, Tomás desabou em lágrimas diante da psicóloga, dos inspetores e da procuradora-adjunta. Abraçou a fotografia da mãe que lhe mostraram e gritou entre soluços:
«Mãe… por favor, perdoa-me desta vez… Eu não queria que morresses… só queria que parasses de gritar comigo…»
E confessou tudo em 27 minutos que ficarão gravados para sempre na história criminal portuguesa.
Segundo o relatório final da PJ:
Tomás, sofrendo de violência psicológica e física constante por parte da mãe (confirmada por diários, áudios e testemunhos de familiares), planeou o «acidente» durante três semanas. Na madrugada de 14 de outubro, às 2h14, drogou o chá da mãe com benzodiazepinas (roubadas do armário dela).
Quando Susana subiu a escada sonolenta para ir à casa de banho, Tomás empurrou-a com força pelas costas. Após a queda fatal, ligou ao pai, João Gravato, que desceu, viu o corpo e, em pânico, aplicou as 37 facadas «para parecer roubo» e proteger o filho.
Ambos combinaram a versão do «intruso» em menos de cinco minutos.
As provas decisivas:

Impressões digitais de Tomás no frasco de calmantes e no corrimão. Mensagens de voz apagadas recuperadas do telemóvel dele: «Se ela cair da escada, ninguém desconfia.» DNA subungueal da mãe nas unhas do menino – ela tentou agarrá-lo enquanto caía.
Gravação de segurança interna (recuperada após reparação técnica) mostra Tomás a espreitar do quarto às 2h16.
João Gravato, 41 anos, sargento da GNR, foi constituído arguido por encobrimento de homicídio qualificado e destruição de provas. Tomás, por ser menor de 16 anos, não responde criminalmente, mas ficará internado num centro educativo até aos 18 anos, com acompanhamento psicológico intensivo.
A procuradora-adjunta Ana Margarida Santos, visivelmente emocionada, declarou à porta da PJ:
«Este é o caso mais doloroso que já vi em 22 anos de carreira. Uma criança destruída por anos de violência familiar acabou por se tornar autora do pior crime possível.
Hoje a investigação termina, mas a cura começa agora – para Tomás, para a irmã Matilde (12 anos), para toda a família.»
A avó materna, Maria José Gravato, 68 anos, abraçou os jornalistas em lágrimas:
«A minha filha não era perfeita. Batia nos filhos quando perdia a paciência. Mas ninguém merece morrer assim. O Tomás não é um monstro. É uma criança partida. Que Deus perdoe a todos nós.»
Às 12h, centenas de pessoas concentraram-se à porta da casa de Almeirim com flores brancas e cartazes: «Justiça para Susana. Paz para Tomás.»
A psicóloga infantil Margarida Neto, que acompanha o menino, revelou:
«Tomás chorou durante 4 horas seguidas. Repetia: “Eu só queria que ela me amasse sem gritar.” Ele desenhou a mãe no céu, com asas, e escreveu: “Desculpa mamã. Agora estás em paz.”»
Portugal respira de alívio e chora ao mesmo tempo. O caso Susana Gravato, que dividiu o país durante 47 dias, termina com a verdade mais cruel: o assassino não era um estranho. Era o filho que ela abraçava todas as noites.
Hoje, a justiça foi feita. Mas ninguém celebra. Porque não há vencedores quando uma criança mata a própria mãe.

Por Ana Luísa Mendes, Almeirim – 30 novembro 2025 – 11h07
Acabou. Às 10h47 desta manhã, a Polícia Judiciária de Santarém anunciou oficialmente o encerramento do caso mais mediático e doloroso de 2025: a morte de Susana Gravato, 36 anos, assassinada com 37 facadas a 14 de outubro após ser empurrada da escada.
O autor? Tomás Gravato, 12 anos, o próprio filho mais velho da vítima.
Numa sala de interrogatório do Centro Educativo Padre António Oliveira, Tomás desabou em lágrimas diante da psicóloga, dos inspetores e da procuradora-adjunta. Abraçou a fotografia da mãe que lhe mostraram e gritou entre soluços:
«Mãe… por favor, perdoa-me desta vez… Eu não queria que morresses… só queria que parasses de gritar comigo…»
E confessou tudo em 27 minutos que ficarão gravados para sempre na história criminal portuguesa.
A psicóloga infantil Margarida Neto, que acompanha o menino, revelou:
«Tomás chorou durante 4 horas seguidas. Repetia: “Eu só queria que ela me amasse sem gritar.” Ele desenhou a mãe no céu, com asas, e escreveu: “Desculpa mamã. Agora estás em paz.”»
Portugal respira de alívio e chora ao mesmo tempo. O caso Susana Gravato, que dividiu o país durante 47 dias, termina com a verdade mais cruel: o assassino não era um estranho. Era o filho que ela abraçava todas as noites.
Hoje, a justiça foi feita. Mas ninguém celebra. Porque não há vencedores quando uma criança mata a própria mãe.